Quando o coração acelera rumo à cavalgada selvagem e encontra a alteridade na velocidade propicia para o enlace, e tudo é reciprocidade, e movimento de roda gigante, e o colorido do mundo é mais mundo e colorido, e o ornamento das coisas é mais efusivo e dourado de se tocar. Esta é a hora de se construir um Taj Mahal! Quem não lembra desse fabuloso monumento, patrimonio da humanidade,construído pelo imperador Shah em homenagem a sua amada, esposa favorita, Aryumand. Quando o amor atravessa o centro organizado do teu universo, deves no mesmo instante recrutar os homens mais fortes de todo o oriente e erguer magnifico palácio para que todos saibam a dimensão do amor, e em especial, tornar público o nome do homenageado/homenageada.
Não acredito em amor escondido, pernas por debaixo da mesa para que ninguém saiba. O amor é puro movimento, melhor ainda, ação. Agir rumo ao encontro da pessoa amada, executando,fazendo, tecendo para que a existência comporte o amor, e que todos saibam! Não por vaidade seca como folha lançada ao asfalto, mas porque se faz necessário, quem ama, quer dizer que ama e quem ama. Sim, sim, sim, concordamos que há a dimensão privada do amor, especificidades que jamais devem chegar aos ouvidos alheios, isso sim deve ser respeitado! Mas que o entorno tome consciência de que João e Maria, ou João e José, ou Maria e Nazaré se amam, isso deve ocorrer assim que o amor se fizer. Pois vivemos em um mundo covarde, onde todos se escondem atrás de algo para justificar sua fraqueza. Nada justifica o amor não se tornar publico, e há sempre aqueles que torcem pelo casal. Torcida assim é bom, da um animo a mais pra gente.
Portanto, queridos amigos, amem, mas não deixem nunca de construir um Taj Mahal para a pessoa amada.
terça-feira, 9 de março de 2010
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Vermelho corneta
Vermelho corneta é cor que ninguém olha. Quando olha fecha os olhos. O medo à cavalgadas chega ao horror! Cor que ninguém entende, só atravessa o centro ordenado do seu pequeno universo e o transforma em caos.
Vermelho corneta encarado causa pânico. Eu tenho uma cortina de tons corneta, balança sutil com o vento. Me engole! A imagem que suscitei a pouco parece leveza, mas essa cor nunca é leve. Pesa como as categorias do entendimento. Kant pintava os lábios com vermelho corneta.
Quem nunca despertou a uma hora da madrugada em desespero? De olhos fechados o vermelho se desenha. Minha mãe era virgem, e me ensinou que vermelho libido elevado ao quadrado se torna corneta. Porém, naquela manhã, com os dedos limpei folhas amargas do inverno, abri a boca contente e rocei a língua na maça vermelha. Que elevada por dois entoou um tango ceifado pela existência do tempo.
Vermelho corneta encarado causa pânico. Eu tenho uma cortina de tons corneta, balança sutil com o vento. Me engole! A imagem que suscitei a pouco parece leveza, mas essa cor nunca é leve. Pesa como as categorias do entendimento. Kant pintava os lábios com vermelho corneta.
Quem nunca despertou a uma hora da madrugada em desespero? De olhos fechados o vermelho se desenha. Minha mãe era virgem, e me ensinou que vermelho libido elevado ao quadrado se torna corneta. Porém, naquela manhã, com os dedos limpei folhas amargas do inverno, abri a boca contente e rocei a língua na maça vermelha. Que elevada por dois entoou um tango ceifado pela existência do tempo.
APRENDENDO A LEVEZA I
Falar menos? Ouvir mais. Não! Falar quando for necessário.Cuidado com a boca! Aberta...Quando os dentes cerram e a cabeça é instância inviolável, cuidado com que o se pensa!
A felicidade é palavra de ordem, há muito deixou de ser clandestina, alivia.
Se o prisma é colorido o que será visto também. Portanto ... cores mil! Caleidoscópio de sabores, cores, cheiros...
A leveza me arreganha os dentes.
A felicidade é palavra de ordem, há muito deixou de ser clandestina, alivia.
Se o prisma é colorido o que será visto também. Portanto ... cores mil! Caleidoscópio de sabores, cores, cheiros...
A leveza me arreganha os dentes.
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
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