terça-feira, 9 de março de 2010

Taj Mahal: O amor é público!

Quando o coração acelera rumo à cavalgada selvagem e encontra a alteridade na velocidade propicia para o enlace, e tudo é reciprocidade, e movimento de roda gigante, e o colorido do mundo é mais mundo e colorido, e o ornamento das coisas é mais efusivo e dourado de se tocar. Esta é a hora de se construir um Taj Mahal! Quem não lembra desse fabuloso monumento, patrimonio da humanidade,construído pelo imperador Shah em homenagem a sua amada, esposa favorita, Aryumand. Quando o amor atravessa o centro organizado do teu universo, deves no mesmo instante recrutar os homens mais fortes de todo o oriente e erguer magnifico palácio para que todos saibam a dimensão do amor, e em especial, tornar público o nome do homenageado/homenageada.

Não acredito em amor escondido, pernas por debaixo da mesa para que ninguém saiba. O amor é puro movimento, melhor ainda, ação. Agir rumo ao encontro da pessoa amada, executando,fazendo, tecendo para que a existência comporte o amor, e que todos saibam! Não por vaidade seca como folha lançada ao asfalto, mas porque se faz necessário, quem ama, quer dizer que ama e quem ama. Sim, sim, sim, concordamos que há a dimensão privada do amor, especificidades que jamais devem chegar aos ouvidos alheios, isso sim deve ser respeitado! Mas que o entorno tome consciência de que João e Maria, ou João e José, ou Maria e Nazaré se amam, isso deve ocorrer assim que o amor se fizer. Pois vivemos em um mundo covarde, onde todos se escondem atrás de algo para justificar sua fraqueza. Nada justifica o amor não se tornar publico, e há sempre aqueles que torcem pelo casal. Torcida assim é bom, da um animo a mais pra gente.

Portanto, queridos amigos, amem, mas não deixem nunca de construir um Taj Mahal para a pessoa amada.

3 comentários:

Unknown disse...

Amiga, escreves lindamente, cheia de coração!
Devias estar apaixonada quando escreveu isso, só pode ;]!
Vê se atualiza esse blog!!!!

beijos

Sentimentalidades-Todas disse...

Oi, filha!!!!
Adorei sua visita ao blog. Isso me fez lembrar que precisamos de um encontro. Uma bebidinha, muitos papos para por em dia....

Fico feliz em saber que o Epiderme não morreu. E mais, que continuas mais afiada do que nunca com as palavras.


Que inveja dos apaixonados. Descobri que sempre sonhei em construir um Taj Mahal. E venerar um encontro e o encontrado, e tudo mais que possa emanar de nós dois.
Definitivamente, sentimentos não são para viverem embaixo da mesa ou no sussurro dos que se escondem.

Beijos!!!!

Minhas Duas Mamães disse...

Brigada pelas visitas e comentaris no blog. Vou ler o seu com calma!

Bjins